terça-feira, 26 de março de 2013

Por uma Comissão de Direitos Humanos sem preconceito: Fora Feliciano!


O Brasil é marcado de sangue, mesmo após 28 anos após o fim da ditadura militar. Familiares e vítimas diretas e indiretas de um regime militar que sequestrou, matou e violentou jovens, não tem o direito de saber quem cometeu os crimes e exigir sua punição. Os direitos humanos, na ditadura militar, foram completamente desrespeitados e querem repeti-lo com a atual conformação da presidência de direitos humanos da comissão da câmara dos deputados.

“Um povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la”
Nas últimas semanas acompanhamos a votação para o cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos da câmara dos deputados, mesmo com protestos e a votação de apenas 12 dos 18 deputados e uma abstenção, o pastor Marco Feliciano(PSC-SP) foi eleito ao cargo.
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O deputado do PSC responde a dois processos no STF (Supremo Tribunal Federal), um por estelionato e outro por homofobia, em outro inquérito, já arquivado, foi acusado de injúria. Vídeos na internet mostram o pastor pedindo senha do cartão de crédito de fiéis. Em suas afirmações, disse: “Não tenho nenhum tipo de preconceito: na minha secretaria vou atender negros e gays como se fosse qualquer pessoa normal”. Ou seja, para o pastor, negros e gays são anormais.
Não podemos admitir que uma comissão que tem a função de fiscalizar programas do governo para a área e investigar denúncias de violações de direitos humanos, seja presidida por um deputado que claramente viola e discrimina negros e homossexuais. O crescimento das bancadas religiosas e suas posições vão de encontro a laicidade do Estado e transformam decisões religiosas em políticas.
Karen Lemes – Rio de Janeiro

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