segunda-feira, 26 de outubro de 2015

APES-PB Rumo ao 41° Congresso da UBES


  A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) é uma entidade que sem dúvidas marcou a história do movimento estudantil em nosso país. Percebendo-se a necessidade de formar uma entidade que atendesse especificamente os interesses dos estudantes secundaristas (Ensinos Fundamental, Médio, Técnico, Profissionalizante e Pré-Vestibular) no dia 25 de julho de 1948 no Rio de Janeiro em seu Primeiro Congresso Nacional, nasceu a UBES, com o propósito de defender os direitos dos estudantes e lutar por melhorias na nossa Educação!
  Passados 63 anos desde a sua criação, há aproximadamente uma década os estudantes quando são questionados se conhecem a UBES a resposta é praticamente unânime: “não”. Esse distanciamento do movimento estudantil para com os estudantes deve-se à atual situação de apatia da diretoria majoritária da UBES que aparelha a entidade ao governo, e não pauta o que realmente é importante: o investimento público na educação pública. Não é possível continuar vivendo esse quadro que mancha a história do movimento estudantil brasileiro. Portanto, apostamos na tese REBELE-SE, que está de fato ao lado dos estudantes por uma educação pública, gratuita e de qualidade, que está realmente disposta a fazer profundas mudanças nessa entidade e poder avançar a consciência da juventude para o novo tempo que está por chegar.
  Do inicio do ano para hoje, já houveram vários cortes de verbas feitos pelo Governo Federal de R$ 50 bilhões das áreas sociais, sendo que mais de R$ 9 bilhões foram cortados da educação, o que vem ocasionando em grandes reflexos negativos para os estudantes e mais uma vez a majoritária da UBES se calou! Nos últimos anos mais de 24 mil escolas foram fechadas na zona rural(segundos dados da Via Campesina) e a direção majoritária preferiu manter o seu bom relacionamento com o governo federal ao invés de lutar por uma escola no campo e pela reforma agrária.
  Os Jogos das Instituições Federais e as atividades culturais foram cortados no mês de março desse ano (o governo alegou falta de verba para o alojamento dos estudantes) e a direção majoritária mais uma vez preferiu apoiar o governo e os seus ministros como Orlando Silva (PCdoB) que está envolvido com os esquemas de corrupção da copa do mundo ! O ex-presidente da UNE o Sr. Aldo Rebelo, relator do novo código florestal dos ruralistas votou contra a abertura dos arquivos da ditadura no senado brasileiro, e a direção majoritária preferiu abaixar a cabeça ao invés de exigir a abertura dos arquivos. Os leilões do petróleo brasileiro estão sendo marcados a todo o momento, a riqueza do povo brasileiro está sendo roubada e a mediadora dos leilões do petróleo e das multinacionais é a Agência Nacional do Petróleo presidida pelo Haroldo Lima (PCdoB) e a direção majoritária UBES não discute nada sobre a soberania nacional. Queremos uma UBES que defenda a soberania nacional, diga não aos leilões do petróleo e das riquezas naturais! A camada do pré-sal está estimada em R$14 trilhões de reais, esse dinheiro pode ser investido em saúde, educação e cultura, não podemos aceitar que o petróleo seja vendido a preço de banana!
  Por isso, os estudantes paraibanos, cientes da necessidade de uma UBES de luta, que defenda os interesses dos estudantes, vão juntos com a Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES), com o objetivo de transformar a UBES numa entidade que não se cale perante o Governo Federal, uma UBES consequente, rebelde e que seja capaz de defender, de fato, o nosso direito a educação de pública, gratuita e de qualidade, a qual vem sendo negado pelo governo e pelo MEC.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

REBELE-SE CONTRA A RESTRIÇÃO DA MEIA ENTRADA CULTURAL

   Impor o limite de 40% para a oferta de meia-entrada ataca uma conquista histórica da juventude e do movimento estudantil brasileiro.
   Dia 05 de agosto de 2013 a presidenta da República Dilma Rousseff, com votos positivos da Direção Majoritária da UBES, sancionou a Lei nº 12.852, divulgada como Estatuto da Juventude, onde, no parágrafo 10 do artigo 23, restringe nosso acesso à meia-entrada nos eventos culturais e esportivos (cinema, shows, teatro, jogos de futebol, etc.):
“§ 10. A concessão do benefício da meia-entrada de que trata o caput é limitada a 40% (quarenta por cento) do total de ingressos disponíveis para cada evento”.
   É claro que não será a juventude, e sim os empresários do mundo da arte, que visam a aumentar seus milionários lucros. Para piorar, quando o estudante for comprar seu ingresso, a empresa poderá dizer que já vendeu a quota dos 40% destinados à meia, e não terá como comprovar esta informação.
   É necessário ocupar os espaços culturais para denunciar o retrocesso, para denunciar a restrição, ocupar shows, feiras, cinemas, para reconquista nosso direito por inteiro!! Ir à luta para defender a meia entrada sem cota!!

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