quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

R$3,55 É ROUBO! Contra o aumento da tarifa em João Pessoa!

ESTUDANTES DE JOÃO PESSOA CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS!

PARTICIPEM DO APITAÇO HOJE, ÀS 16H, NAS PARADAS DE ÔNIBUS DO PARQUE DA LAGOA!

A APES convida todos os estudantes de João Pessoa - PB à irem às ruas para lutar contra mais uma injustiça planejada pelos empresários do transporte público e pela prefeitura de João Pessoa.

O Conselho Tarifário decidiu pela terceira vez, no período de um ano, aumentar a tarifa dos ônibus coletivos de João Pessoa. Esta decisão foi tomada numa reunião feita na calada da noite, sem discussão com as entidades estudantis e, sobretudo, sem dar satisfação alguma à população de João Pessoa. 


A nova tarifa, R$3,55, é 18,3% mais cara que a tarifa de um ano atrás, mostrando que o atual governo de João Pessoa é um dos que mais aumentaram o preço das passagens. Andar de ônibus está mais caro por causa de um prefeito que quer apenas receber o apoio dos empresários do transporte público nas eleições, enquanto estes lucram mais ainda às custas dos estudantes, das donas de casa e de todos(as) os(as) trabalhadores(as) de nossa cidade.

Vale ressaltar que este aumento vai acarretar em uma diminuição do poder de compra da população, pois, no final do mês, a conta das nossas famílias vai ser ainda mais difícil de ser fechada, levando em consideração que o salário mínimo dos trabalhadores não aumentou nem 2% em 2018.

Deste modo, todos os estudantes devem se mobilizar para barrar mais este assalto ao nosso bolso. A APES se soma a mobilização que acontecerá HOJE, às 16h, nas paradas de ônibus da Lagoa.

#3e55éUmRoubo!
#EstudantesnaLuta





terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Por um 2018 de lutas e conquistas para os secundaristas paraibanos

No ano de 2017, a APES movimentou o cenário do movimento estudantil paraibano, encerrando o ano com um exitoso congresso. Em 2018 faremos muito mais lutas! Neste ano que acabou, nós ajudamos a reorganizar o Grêmio Estudantil do Liceu Paraibano, que estava desativado há meses; combatemos o machismo, participando de manifestações pelos direitos das mulheres; lutamos nas ruas contra a entrega dos serviços das escolas da rede estadual de ensino para as terceirizadas Organizações Sociais, combatendo a privatização da educação, inclusive, através de uma exitosa ocupação da Secretaria de Educação do Estado; fizemos lutas contra a implantação do ensino integral nas escolas que não possuem estrutura adequadas para suportar tal modalidade de ensino; organizamos uma aula de defesa-pessoal para meninas estudantes do ensino médio; levamos uma bancada de estudantes paraibanos para o 42º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, que aconteceu em Goiânia-GO; e, ao final do ano, realizamos o nosso 8º Congresso, elegendo Vitória Ohara, líder do Grêmio Estudantil do Liceu Paraibano, para presidir a nossa entidade pelos próximos dois anos.
Viva a luta dos estudantes secundaristas paraibanos por uma educação pública de qualidade! Por um 2018 de grandes lutas e conquistas para todos os estudantes da Paraíba!


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Ensino Integral só se for com boa estrutura e condições de estudo!

Como se já não bastasse a decisão autoritária do Governo do Estado da Paraíba de repassar para a "Ecos" e para a "Insaúde" a gestão dos serviços de apoio das escolas estaduais paraibanas, enviando para estas Organizações Sociais(OSs) grandes montantes de dinheiro para que elas utilizem da forma que quiserem, desprezando a gestão democrática do orçamento público da educação e garantindo para os dirigentes destas OSs altos salários, agora o governo decide transformar 16% das escolas estaduais em escolas integrais, passando por cima da opinião da maioria dos estudantes e prejudicando a categoria dos professores. A partir de 2018, 100 escolas estaduais paraibanas se tornarão "Escolas Cidadãs Integrais".

Na Paraíba, até mesmo as principais escolas, como o Liceu Paraibano, passam por dificuldades estruturais. Banheiros sem estrutura para banhos, salas de aula sem climatização, pouca variedade da merenda, professores mal-remunerados: este é o cenário da educação pública na Paraíba. No entanto, o governo desconsidera isso, finge que está tudo bem e quer fazer mágica impondo o ensino integral em quase 70 escolas estaduais a mais. Não temos estrutura para o ensino integral!

O pior é a evasão que esta decisão pode produzir. Uma escola que possui 20 salas de aula e 40 turmas(somando os turnos da manhã e da tarde), terá que reduzir a quantidade de turmas para apenas 20. Deste modo, ou as turmas que possuem, por exemplo, 40 alunos, terão que se transformar em turmas com 80 alunos, ou essas turmas continuarão com o mesmo número de alunos, fazendo com que as escolas reduzam em 50% o número de estudantes matriculados. Uma escola com 800 estudantes matriculados atualmente só terá condições de receber 400 estudantes quando começar a valer o ensino integral em 2018.

A evasão também se dará entre os professores. Caso um professor trabalhe numa escola da rede estadual e numa outra da rede municipal, ele terá que cortar o vinculo com uma das escolas, se dedicando somente a uma delas, recebendo um salário menor do que recebia antes e tendo uma carga horária maior de aulas. Deste modo, os professores das escolas que se tornarão integrais não possuem a garantia de que vão continuar nas suas instituições de ensino, passando inclusive pela possibilidade de terem se submeter a processos seletivos.

Neste sentido, a Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas, entidade que organiza a defesa dos direitos estudantis paraibanos, se coloca de forma contrária a esta decisão do governador Ricardo Coutinho e do secretário estadual de educação, Aléssio Trindade, pois nós acreditamos que as escolas estaduais paraibanas não possuem estrutura para receber o ensino integral e porque há um risco iminente de cessar a oferta de cursos técnicos em várias escolas que atualmente ofertam formação técnica aos seus alunos.

O governador precisa entender que não é com medida provisória que se resolve os problemas da educação. Os problemas da educação e suas soluções devem ser debatidas com os estudantes e com os professores.

Somos contra o ensino integral da forma como está sendo colocado! APES na luta!








terça-feira, 24 de outubro de 2017

APES debate educação com a plataforma VAMOS



A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sorrindoNo ultimo dia 11 de outubro, a Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas(APES) participou de um debate com a plataforma VAMOS, ocorrido no Auditório do IFPB - Campus de João Pessoa. Na mesa, estavam Mika Gabrielli (mediadora da FPSM), prof. Roberto Rondon (UFPB) e Maria Denise (APES). VAMOS é um ciclo de debates coordenado pela Frente Povo Sem Medo para discutir um projeto para o Brasil. A ideia é realizar uma discussão ampla, nas redes e nas praças de todo o país, que contemple a diversidade de representações e de posicionamentos políticos.



A imagem pode conter: 1 pessoa
Durante o debate, a presidenta da APES, Maria Denise, defendeu que: "A construção de um programa para a educação pública, gratuita e de qualidade passa por um debate profundo com os estudantes, professores e especialistas comprometidos com educação de todo o país. O interesse dos políticos e dos ricos é manter a juventude cega, sem consciência de seus direitos, mas nós sabemos que somente investindo em assistência estudantil e garantindo a democracia garantiremos a educação de nossos sonhos."



O debate contou com a participação de vários estudantes do IFPB e de outras escolas, além de professores universitários e de escolas estaduais, que formularam juntos propostas para a educação que o povo quer. VAMOS mudar a educação!

sábado, 16 de setembro de 2017

Vem com a APES para o Congresso da UBES!

Foi dada a largada para o 42° Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. Este ano, o encontro acontecerá entre 30 de novembro e 3 de dezembro na cidade de Goiânia, em Goiás, e a expectativa é que a cidade receba milhares de estudantes de todo o país que debaterão os rumos da educação pública brasileira e o futuro do movimento estudantil. Entre os estados que participarão do Congresso da UBES, está a Paraíba, que graças ao esforço da Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas(APES), uma bancada de estudantes paraibanos está sendo organizada para ir ao Congresso.

A UBES é uma entidade histórica que sempre lutou em defesa da educação e dos direitos dos estudantes, sendo uma peça fundamental nas inúmeras lutas do povo brasileiro, como a luta contra a ditadura militar fascista e a campanha que pedia "Diretas, Já", na década de 80. 

No entanto, hoje a entidade tomou outro rumos, que contrariam a verdadeira luta dos estudantes. Em vez de restrição do direito à meia entrada, os estudantes querem os seus direitos por inteiro. O acesso à cultura é um direito da juventude brasileira e a UBES não poderia ter negociado com o governo federal algo que os estudantes conquistaram com muita luta. Além disso, é evidente a ausência da UBES como entidade chave nas lutas contra o golpismo de Michel Temer e contra os ataques que o governo tem promovido à vida da juventude e do povo, demonstrando a sua ausência do cotidiano da maioria das escolas.

A Paraíba não pode ficar de fora desta luta por uma UBES combativa, consequente e de luta. Deste modo, a APES está organizando uma bancada de estudantes paraibanos que irão ao congresso com muita consciência e vontade de mudar o movimento estudantil brasileiro, lutar por melhorias na educação e por uma sociedade melhor.

Assim, fazemos o chamado para que os estudantes da Paraíba participem do 42° Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. Para que a sua escola seja representada no Congresso da UBES, basta entrar em contato com a APES que nós lhe daremos todas as orientações e tiraremos todas as dúvidas sobre o processo de definição de representantes e eleição de delegados. Vem com a APES para o Congresso da UBES! Rebele-se em defesa da educação!
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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

A APES foi às ruas por mais qualidade na educação e contra os retrocessos!

Neste dia 17 de agosto, a APES realizou um grande ato contra a terceirização da educação da Paraíba(implantação de Organizações Sociais na rede estadual de ensino), contra o sucateamento das escolas, a falta de assistência estudantil na rede federal de ensino técnico e em defesa do passe-livre estudantil. O protesto fez parte do Agosto Rebelde, mobilização que acontece nas principais cidades do país no mês de agosto em defesa da educação pública de qualidade.

A mobilização teve inicio em frente ao Liceu Paraibano e contou com a participação de cerca de 350 estudantes de diversas escolas de João Pessoa e da região metropolitana, entre elas o próprio Liceu, o Olivina Olivia, o IEP(Instituto de Educação da Paraíba), os campus de João Pessoa e de Cabedelo do IFPB, a Escola João Goulart(Jango), a Escola Prefeito Oswaldo Pessoa(EPOP) e a Escola Cidadã Integral Técnica de João Pessoa(ECIT-JP).

O ato ocorreu de forma exitosa mesmo após a APES ter sofrido duas tentativas de boicote das direções do Liceu Paraibano e do Olivina Olivia. No Liceu, a direção trancou os portões dos corredores para que os estudantes não saissem da escola, mantendo-os presos por vários minutos até que, após muita pressão, a escola foi forçada a liberar os estudantes para o ato. No Olivina, os estudantes relataram que a direção ameaçou de suspensão os estudantes que participassem da mobilização. Vale ressaltar que, inicialmente, este protesto seria no Dia do Estudante, que é no 11 de agosto, mas a direção do Liceu, que é favorável à terceirização da educação, suspendeu as aulas na tentativa de impedir que o ato acontecesse.

Após fazer uma parada em frente ao prédio do Governo do Estado, o ato se dirigiu à Assembléia Legislativa da Paraíba, onde as galerias foram completamente ocupadas e após alguns minutos a sessão foi transformada em audiência pública, requerida pelo Deputado Anísio Maia. Na audiência, os estudantes puderam falar e expressar sua indignação contra a situação atual da educação.

Vitória Ohara, presidenta do Grêmio do Liceu, disse que "mesmo após as tentativas de impedir que o nosso ato acontecesse, conseguimos reunir centenas de estudantes e deixar o nosso recado: não vamos permitir que as nossas escolas continuem sucateadas e que sejam terceirizadas. Nós vamos fazer muita luta!".

Para a presidenta da APES, Denise Cruz, "Embora a educação esteja nas mãos de governos que só ajudam a piora-la, não vamos abandonar as nossas lutas e continuaremos nos fortalecendo. A proposta de privatizar a educação não será admitida e por isso continuaremos organizando manifestações para expor os governos, defender uma educação de qualidade, o passe-livre e assistência estudantil para os estudantes que mais precisam."

Já Mariana Ferreira, primeira vice-presidenta da UBES, disse que "O mês de agosto está sendo um momento em que no país inteiro acontecem inúmeras lutas em defesa da educação, e na Paraíba não está sendo diferente. Por isso, a APES está de parabéns e o movimento estudantil está certo ao continuar resistindo contra a privatização, contra o sucateamento e por uma educação melhor".

Não à terceirização da educação! Fora OSs! Contra o sucateamento de nossas escolas! Por assistência estudantil! Passe-Livre já para os estudantes! APES na luta!

Por: Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas - APES











terça-feira, 25 de julho de 2017

NOTA DE REPÚDIO ÀS AGRESSÕES DE AGENTES DO ESTADO DA PARAÍBA CONTRA O MOVIMENTO ESTUDANTIL

A Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES) vem a público denunciar as agressões promovidas por agentes do Governo do Estado da Paraíba no ato pelas “Diretas Já!” neste último dia 21 de julho, no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa.
Durante do ato, realizado com grande êxito por uma ampla frente política, a APES promoveu intervenções em repúdio ao processo de terceirização, via Organizações Sociais (OSs), que o Governo da Paraíba tenta impor às escolas do Estado. O momento de fala dos oradores no palco foi respeitado em todos os momentos, e assim também seria na fala do governador Ricardo Coutinho, último inscrito na ocasião.
Porém, incomodados com as críticas, os funcionários comissionados do Governo Saulo Lima (Secretaria de Educação) e Alexandre Macedo (Jornal A União) pisaram sobre a faixa confeccionada pela APES com os dizeres “Não à privatização da Educação! Fora OSs!”, tentando ainda rasgá-la. Apesar das tentativas de explicar que o protesto só se daria após a intervenção do governador, os mesmos partiram para a agressão, empurrando os estudantes que empunhavam a faixa.
Neste momento, a estudante da rede federal de ensino Lívia Miranda levou um soco no estômago; o estudante da rede estadual Vinícius Almeida foi empurrado bruscamente e xingado com expressões homofóbicas; e o também estudante da rede estadual Jonas Carvalho (secretário-geral da APES) foi atacado na cabeça e nas costas com o mastro de uma bandeira.
Responsabilizamos estes dois senhores por toda a confusão criada e cobramos uma postura punitiva a estes dois funcionários do Governo do Estado, que, de forma tão truculenta e desesperada tentaram impedir que o governador escutasse a posição contrária à sua política de terceirização na Educação Estadual.
O governador, aliás, teve que ouvir durante sua fala de cerca de 10 minutos as palavras de ordem dos estudantes revoltados contra sua ação privatista e contra a violência de seus funcionários comissionados ao movimento estudantil.
Vale ressaltar que a APES tentava, há três meses, sem sucesso, uma audiência com o secretário estadual de Educação Aléssio Trindade para debater inúmeros problemas enfrentados pelas escolas estaduais da Capital. Para garantir uma conversa com o secretário, agendada para a próxima terça-feira, dia 25/07, a entidade teve que organizar uma ocupação no prédio da Secretaria, no Centro Administrativo do Estado, durante quase seis horas, no dia 18 deste mês, ocasião em que ocorria a entrega formal das propostas das Organizações Sociais para gerir os mais diversos setores das escolas públicas da Paraíba, um negócio altamente lucrativo.
Não calarão a voz da APES! Não impedirão nossa luta em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade! Educação não é mercadoria!
João Pessoa-PB, 22 de julho de 2017
Diretoria da Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES)


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