sexta-feira, 21 de outubro de 2011

APES-PB Apóia a Tese REBELE-SE na UBES


APES-PB apóia Tese REBELE-SE na União Brasileira dos Estudantes Secundaristas 

     A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) é uma entidade que sem dúvidas marcou a história do movimento estudantil em nosso país. Percebendo-se a necessidade de formar uma entidade que atendesse especificamente os interesses dos estudantes secundaristas (Ensinos Fundamental, Médio, Técnico, Profissionalizante e Pré-Vestibular) no dia 25 de julho de 1948 no Rio de Janeiro em seu Primeiro Congresso Nacional, nasceu a UBES, com o propósito de defender os direitos dos estudantes e lutar por melhorias na nossa Educação!
      Passados 63 anos desde a sua criação, há aproximadamente uma década os estudantes quando são questionados se conhecem a UBES a resposta é praticamente unânime “não”. Esse distanciamento do movimento estudantil para com os estudantes deve-se à atual situação de apatia da diretoria majoritária da UBES que aparelha a entidade ao governo, e não pauta o que realmente é importante o investimento público na educação pública. Não é possível continuar vivendo esse quadro que mancha a história do movimento estudantil brasileiro. Portanto, apostamos na tese REBELE-SE, que está de fato ao lado dos estudantes por uma educação pública, gratuita e de qualidade, que está realmente disposta a fazer profundas mudanças nessa entidade e poder avançar a consciência da juventude para o novo tempo que está por chegar.
    No início do ano houve um corte de verbas feito pelo Governo Federal de R$ 50 bilhões das áreas sociais, sendo que mais de R$ 3  bilhões foram cortados da educação, o que vem ocasionando em grandes reflexos negativos para os estudantes e mais uma vez a majoritária da UBES se calou! Nos últimos anos mais de 24 mil escolas foram fechadas na zona rural(segundos dados da Via Campesina) e a direção majoritária preferiu manter o seu bom relacionamento com o governo federal ao invés de lutar por uma escola no campo e pela reforma agrária. 
   Os Jogos das Instituições Federais e as atividades culturais foram cortados no mês de março desse ano (o governo alegou falta de verba para o alojamento dos estudantes) e a direção majoritária mais uma vez preferiu apoiar o governo e os seus ministros como Orlando Silva (PCdoB) que está envolvido com os esquemas de corrupção da copa do mundo ! O ex-presidente da UNE o Sr. Aldo Rebelo, relator do novo código florestal dos ruralistas votou contra a abertura dos arquivos da ditadura no senado brasileiro, e a direção majoritária preferiu abaixar a cabeça ao invés de exigir a abertura dos arquivos. Os leilões do petróleo brasileiro estão sendo marcados a todo o momento, a riqueza do povo brasileiro está sendo roubada e a mediadora dos leilões do petróleo e das multinacionais é a Agência Nacional do Petróleo presidida pelo Haroldo Lima (PCdoB) e a direção majoriátia UBES não discute nada sobre a soberania nacional.  Queremos uma UBES que defenda a soberania nacional, diga não aos leilões do petróleo e das riquezas naturais! A camada do pré-sal está estimada em R$14 trilhões de reais, esse dinheiro pode ser investido em saúde, educação e cultura, não podemos aceitar que o petróleo seja vendido a preço de banana!

Não ao Novo Código Florestal dos Ruralistas!

     Após ser aprovado na Câmara dos Deputados no dia 24 de maio de 2011, o projeto de lei que modifica o Código Florestal está em discussão no Senado. Sob o falso argumento de defender os produtores rurais, tal projeto na verdade beneficia os interesses dos latifundiários, do agronegócio e dos monopólios capitalistas conhecidos por destruir os recursos naturais do nosso país!
   O projeto de autoria do Deputado Aldo Rebelo (PCdoB) foi construído junto com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e sua presidente, a Senadora Kátia Abreu (DEM) conhecida por sua postura de ser contra a soberania nacional, contra a reforma agrária e a favor do agronegócio que é responsável por derrubar anualmente 31 mil km² (aprox. 7800 campos de futebol) de florestas brasileiras, tal projeto tem como principais objetivos: acabar com as áreas de preservação permanente e ainda anistiar aqueles que já devastaram as matas brasileiras.
    E o pior é que o discurso demagogo em defesa do novo código permanece. No exame do projeto de reforma do código florestal brasileiro a Senadora Kátia Abreu defendeu mais uma vez esse projeto e, sobretudo a anistia daqueles que contribuirão para a DESTRUIÇÃO ainda maior de nossa biodiversidade, mesmo com 1.116 processos de inconstitucionalidade desses criminosos! E ainda disse: "A anistia foi criada no Brasil para ser usada, tantas pessoas já foram anistiadas, os que perseguiam na Ditadura, os que torturavam, todos foram anistiados para o “bem das gerações futuras”, para que futuramente não houvesse qualquer rancor, “todo aceitaram”, todos nós aceitamos isso, porque agora seria diferente?".
     Ainda assim, a majoritária da UBES persiste em se abster do debate sobre o Novo Código Florestal, mesmo sabendo dos péssimos impactos que causará!

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